Neste domingo (14), a comunidade da Paróquia de Santo Antônio de Pádua de Batayporã celebrou a festa que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém aclamado por ramos de palmeiras e oliveiras, que dá início à Semana Santa dos católicos.
A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo, há poucos dias, tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia e estava maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos profetas, mas, esse mesmo povo tinha se enganado com tipo de Messias que Cristo era. Pensava que, fosse um Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.
Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, e sim, o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo! Dessa forma, o Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras. O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente e nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo, mas sim, na eternidade; aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai.
Durante a celebração da Santa Missa os irmãos das 1ª e 2ª Comunidades Neocatecumenais receberam a Palma da Vitória (que é também a do martírio). Na época pré-cristã a palma foi considerada como um símbolo de vitória. Foi adotada pelos primeiros cristãos e se converteu no símbolo da vitória dos fiéis sobre os inimigos da alma. A palma, diz Orígenes (Padre Grego de Alexandria, Egito, c. 185), é o símbolo da vitória nesta guerra liberada pelo espírito contra a carne.